Día Mundial de la Danza y la Companhia de Dança Almada
Con motivo del Día Mundial de la danza (29 de abril) la Companhia de Dança Almada, en colaboración con jóvenes coréografos, profesores y alumnos presenta en Almada un espectáculo destinado a toda la familia compuesto por dos coreografías, ‘O Sonho da Princesa Clarice’ y ‘A Canáo de Sara’, que se ofrecerán en el Auditorio Municipal Fernando Lopes Graça de Almada el día 28 de abril a las 21,30 con entrada libre. O Sonho da Princesa Clarice (estreia)
Concepção e Coreografia: Carla Albuquerque e Maria João Mirco
Imagens e Cenário: originais de Julieta Franco, montagem de Carla Albuquerque
Música: colagem musical de Carlos Gomes
Figurinos: cedidos por Julieta Franco “Era Uma Vez Um Sonho”
Intérpretes: Bárbara Bernardo, Carla Albuquerque, Carolina Parreira, Daniela Ferreira, Diana Rodrigues, Jorge Albuquerque e Susana Rosendo
Produção: Carla Albuquerque e Companhia de Dança de Almada
“Num mundo distante, do outro lado do arco-íris, existe um reino feito de trapos e de sonhos: o Mundo da Fantasia. Nele vivem princesas, fadas, duendes e outros seres todos feitos de trapos encantados, cheios de cor e magia.
Um certo dia, a Princesa Clarice reuniu os seus amigos e disse-lhes que sonhara ter uma amiga especial que fosse uma Flor e, ao mesmo tempo, uma Menina. Sabendo do sonho da Princesa, Era Uma Vez – o Duende dos Sonhos – decide concretizá-lo, contando, para isso, com a ajuda da Fada das Cores, da Bruxinha Guizinhos e do Dragôncio, que embarcam numa viagem fantástica em busca da Menina-Flor do sonho da Princesa.”
Julieta Franco “Era Uma Vez Um Sonho”
A Canção de Sara
Coreografia: Maria José Bernardino
Figurinos: Rita Castanheira
Desenho de Luz: Filipe Capinha
Sonoplastia: José Manuel Pacheco
Intérpretes: Ana Marta Tavares, Ana Rita Martins, Ana Rita Santana, Carolina Parreira, Daniela Ferreira, Diana Rodrigues, Dulce Galhetas, Filomena Pascoal, Irina Daniel, Joana Beijoco, Laura Moura, Márcia Vilariques, Sofia Tonicher, Susana Pires e Vanessa Pequeno
Produção: Companhia de Dança de Almada
Ouvi a canção da Sara no recreio da Escola do ATL onde também trabalho e fiquei estarrecida. Ela cantava, brincava e a letra da música ia contando que em 12 horas a vida se lhe esgotava. Sorria quando “às 8h no caixão, às 9h a caminho, às 10h no cemitério, às 11h no buraco e às 12h lá no céu, béu béu”.
Não foi a tomada de consciência de que a vida passa depressa que me chocou. Aliás, acho que tenho isso presente todos os dias. Foi a forma como o assunto estava desdramatizado que me fez engolir em seco. Tive então vontade de confrontar os “crescidos” com o assunto. Perguntei-me se seria por se desdramatizar a morte, que a vida passava tão depressa e se de certa não seria essa a razão por se perder a necessidade absoluta e urgente de cada minuto ser precioso.
Maria José